MO405 - Ata de Exercícios - 2002-09-04

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Ata dos Exercícios - Resolvidos na aula do dia 2002-09-16
Gilberto Zonta Pastorello Junior  ra992880


==> (3.1.1)
    ^^^^^^^
Considerando a seguinte numeração dos vértices: a partição de cima primeiro,
						crescente da esquerda para a direita.

(a)	CV = {3, 4, 7}
	M = {(1,7), (3,5), (4,6)}

(b)	CV = {4, 7, 8}
	M = {(1,7), (2,8), (4,6)}

(c)	CV = {2, 4, 7, 9}
	M = {(1,7), (2,6), (3,9), (4,10)}


==> (3.1.2)
    ^^^^^^^
O tamanho mínimo de um emparelhamento maximal de um ciclo Cn é dado pela expressão:

TETO(n/3), n >= 3 
	
	onde n é o núm de vértices de Cn, 
	e TETO(z) é a função que dá o menor inteiro maior ou igual a z.

Para mostrar a validade da fórmula, basta pensar que todo n pode ser
escrito como (3x), ou (3x - 1) ou (3x - 2). E para um dado x, x >=1,
um ciclo Cn tem um emparelhamento maximal com x arestas (seja n=(3x),
ou n=(3x-1), ou n=(3x-2) ).  Basta pegar as arestas tentando deixar
duas livres para cada uma escolhida.


==> (3.1.8)
    ^^^^^^^

Prova por indução de que, para toda árvore (T) :
(i) T tem no máximo um emparelhamento perfeito (MP).

Base: número de vértices é 1, e T não tem emparelhamento perfeito (ou 0 
      emparelhamentos, o que é menor que um!)

H.I.: (i) vale para árvores com n-1 ou menos vértices

P.I.: se o número de vértices é n:
	Escolhe-se uma folha (f) e o pai (p) dessa folha (pode-se enxergar p
	como uma "nova" raiz dessa árvore, para facilitar a visualização);
	- se a aresta fp não está no emparelhamento, então ele não é
	  perfeito. (Já que não há outra forma de se cobrir f). 
	- se a aresta fp está no emparelhamento, removemos os nós f e p;
	  o que resta são as sub-árvores que eram filhas de p; e pela H.I. 
	  elas obedecem a pripriedade (i). 
	  O número de emparelhamentos perfeitos da árvore com n vértices
	  é igual ao produto do número de emparelhamentos perfeitos das
	  das sub-árvores filhas de p (exceto f). Como cada um deles vale
	  0 ou 1, o produto só pode ser 0 ou 1, provando (i) para toda árvore T.


==> (3.1.18)
    ^^^^^^^^

(i) se G tem MP:
	(obs: se G tem MP, então o número de vértices é par)

	Estratégia: J2 escolhe sempre u tal que uv pertence ao MP,
	onde v foi o vertice escolhido na última jogada de J1.

	(1) J1 escolhe um vértice v saturado (todos vértices são);
	(2) J2 deve escolher u, tal que a aresta uv pertence ao MP;
	(3) Se J1 não tem mais onde jogar, J2 foi o último a jogar, o número de
	    vértices escolhidos é par (J2 jogou em segundo, quarto, ...), 
	    então J2 venceu;
	(4) Se J1 pode jogar, tudo se passa como se o grafo agora
	tivesse os vértices v e u removidos.  Como uv estava no MP, a
	novo grafo continua podendo usar o MP sem a aresta uv, e
	volta-se ao passo 1.


(ii) se G não tem MP:
      	(1) J1 escolhe um emparelhamento máximo M;
      	(2) J1 escvolhe um vértice v não saturado por M;
      	(3) Se J2 não tem um vértice para escolher, perdeu. Se não, J2 escolhe, 
	    obrigatoriamente, um vértice u saturado por M (se não fosse saturado 
	    então a aresta vu poderia se adicionada a M, aumentando o conjunto, 
	    contrariando a hipótese de que M é um emparelhamento máximo);
	(4) J1 escolhe um vértice w, tal que a aresta uw faz parte de M
        (5) Se não existe um vértice t conectado a w, J2 perde. Se t existe, então
	    t é saturado por M (pois, caso não fosse, o caminho vuwt seria aumentante, 
	    e M não seria máximo).
	(6) J1 volta a escolher um vértice s, tal que a aresta ts esteja em M (e tal
	    vértice existe pois é necessário para que t seja saturado).
	(7) Volta-se ao passo (5), e como o que está se formando é um caminho alternante,
	    e ambas as extremidades desse caminho não podem ser insaturadas, o caminho 
	    termina em um vértice saturado p vindo de outro vértice saturado q tais que
	    a arersta pq é a última do caminho.