Aluno: George B. P. Bezerra - RA
003030
Ata da Aula 3
Assuntos discutidos:
1. Desafios da bioinformática
para os biólogos.
A turma discutiu sobre os desafios da bioinformática
segundo os biólogos. O instrutor perguntou aos alunos quais problemas serão
resolvidos mais rapidamente.
Opinou-se que os desafios
envolvendo predição e transcrição
serão resolvidos primeiro.
2. Desafios da bioinformática
para a ciência da computação.
Tentamos determinar qual o desafio de
bioinformática relativo à ciência da
computação seria o mais difícil. Não se
chegou a um
consenso.
3. XML como forma de estruturar a
informação.
Chegou-se a conclusão que a linguagem XML
não é totalmente adequada para gerenciar a informação
biológica. Isto poque
os dados assumem tamanhos muito grandes como essa linguagem e,
além disso, a sua semântica deixa a desejar. As
metodologias
utilzadas atualmente ainda não são perfeitamente
adequadas para a bioinformática porque os dados
biológicos costumam ser multivariados
e muitas vezes descritivos, o que dificulta uma boa
estruturação.
4. DNA como forma de armazenar
informação computacional.
Foi discutido em sala sobre a possibilidade de se
inspirar na natureza e utilizar em computador uma armazenagem de dados
análoga à forma como o DNA armazena
informação biológica. Embora existam
inúmeros paradigmas de computação que utilizam
inspiração na biologia, como computação
evolutiva, redes
neurais arificiais, sitemas baseados em colônias de formigas,
etc., chegou-se a um consenso de que a forma como uma célula se
estrutura é muito diferente da
maneira como a computação é feita. Células
são o resultado emergente de um conjunto auto organizado de
partículas que intergem em eventos paralelos. Em
computação, o processamento não é
inerentemente paralelo e é previsível. São paradigmas muito diferentes.
5. cDNAs.
cDNA é uma
molécula de DNA sintetizada em laboratório
através da transcrição
de um RNA que consiste de uma EST (Expressed Sequence Tag). Os cDNAs
correspondem
à informação presente nos genes que é
utilizada na síntese de proteínas. Eles apresentam a
vantagem
de serem mais estáveis que os RNA.
6. Montagem de seqüências.
Para fragmentar o DNA com o objetivo de seqüenciar, ao contrário do que a
maioria da turma achava, não se utiliza enzimas de
restrição.
A melhor solução é utilizar métodos que
fazem uma quebra aleatória da molécula, como o que
utiliza ondas sonoras
para provocar vibrações no DNA.
7. Mapas físicos.
Mapas físicos são uma forma de
representação de posições
específicas, em termos de seqüência linear, de
uma molécula (DNA, RNA ou proteína). Estas
posições específicas são chamadas marcos, e podem representar
qualquer informação
de interesse, como a localização de genes, sítios
de restrição, aminoácidos específicos,
promotores, etc.
8. Árvores filogenéticas.
Árvores filogenéticas são
grafos que representam grau de parentesco entre espécies. O
comprimento de um ramo representa
a distância em termos de parentesco entre duas espécies
relacionadas. O nível de correlação entre
espécies é é um dos dados de entrada do probelma e pode, por exemplo, ser determinado através da similaridade
de regiões conservadas de DNA. Descobrir a estrutura de uma
árvore é geralmente uma tarefa complicada.