MC726 2000/1 - Projeto

Escolha do projeto

As aulas #1 e #2 foram dedicadas à escolha do projeto a ser desenvolvido no curso. Alguns dos projetos propostos (nem sempre seriamente) foram:

Além de definir e avaliar estes projetos específicos, discutimos o tamanho e tipo de projeto que seria adequado para nossos fins. Por exemplo, foi observado que não tem graça trabalhar num projeto que tenta simplesmente duplicar software que está livermente disponível. Com esse argumento, foram desqualificados vários dos projetos acima, como a planilha e o browser WWW.

Além disso, nosso projeto não deve exigir conhecimentos técnicos que não temos. Ficou assim eliminado, por exemplo, o planejamnto de rotas, que exije conhecimento de otimização. Finalmente, o projeto não deve ser nem muito pequeno nem muito grande: deve ser possível dividí-lo em 20-40 módulos, cada um dos quais deve representar uma carga razoável para um aluno (1000-3000 linhas de código, no máximo). Esta restrição eliminou mais algumas das opções acima, como o gerenciamento de videolocadora e a avaliação de professores.

Na aula #1, após muita discussão e votação, acabamos por escolher o visualizador distribuído de estado da rede --- especificamente, da rede Unix do IC. O primeiro ingrediente do visualizador seria um processo rodando em cada máquina, que a cada N minutos executaria uma batelada de programas de estatística do Unix --- ps, uptime, df nfsstat, etc. Os dados colhidos seriam disponibilizados via rede, de alguma forma. O segundo ingrediente seria um programa de consulta, executável por qualquer usuário, que mostraria esses dados de forma gráfica.

Porém, na aula #2 houve arependimento geral a respeito da escolha, que foi considerada muito trabalhosa e dependente de conhecimentos técnicos do Unix. Após novas discussão e votação, foi escolhido outro projeto, o controle de vendas e estoque de uma loja.

Entretanto, a escolha deixou o Mestre infeliz, pois o projeto prometia ser simpels demais, e seus dados e testes seriam totalmente artificiais e portanto sem muita graça. Portanto, na aula #3, com a desculpa que todos os projetos --- inclusive o escolhido --- tiveram votações muito baixas (7 votos a favor, no máximo), o Mestre decidiu ditatorialmente que o projeto a ser desenvolvido no curso seria a planta inteligente da cidade.